quarta-feira, 6 de maio de 2009
O poeta Vinicius Gregório no soneto disse:
Eu e o galo de campina
Triste sina a de um galo de campina
Que era alegre bem antes da prisão
Mas foi pego nas grades de um alçapão
E hoje chora num canto a triste sina
Eu também tive a sina repentina
É que um dia fui livre e hoje não
Na tristesa esse galo é meu irmão
Minha sina é da dele cópia fina
Hoje a casa do galo é a gaiola
Notas tristes no canto é que ele sola
A saudade do galo a vastidão
O meu canto é um canto de lamento
A gaiola é o meu apartamento
E a saudade que sinto é do sertão.
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