quarta-feira, 6 de maio de 2009

O poeta Dimas Batista improvisando num galope disse:



Eu muito admiro o poeta da praça,
que passa dois anos fazendo um soneto,
depois de três meses acaba um quarteto,
com todo esse tempo inda fica sem graça.
Com tinta e papel o esboço ele traça,
contando nos dedos pra metrificar,
que noites de sono ele perde a estudar,
pra no fim mostrar tão minguado produto,
pois desses eu faço dois, três, num minuto,
cantando galope na beira do mar.

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