terça-feira, 2 de julho de 2013
segunda-feira, 17 de junho de 2013
sexta-feira, 14 de junho de 2013
Essa poesia Vinícius Gregório declamou no 1º Sarau Cultural de Iguaracy - PE.
Vê-se
um sujeito ladrão
De
um porte muito bonito
Vê-se
um sujeito esquisito
Que
tem um bom coração
Vê-se
um padre no sermão
Pregando
Deus sem ter fé
E um
bebo no cabaré
A
Jesus fazendo prece
Que
um é porém não parece
Outro
parece e não é
Vê-se
um homem de riqueza
Mas
que deve a todo mundo
Vê-se
um pobre moribundo
Pagador
sem esperteza
Vê-se
um rico com avareza
Que
nega até um café
E um
pobre no seu chalé
Tudo
que tem oferece
Que
um é porém não parece
Outro
parece e não é
Vê-se
um poeta metido
Com
versos fracos demais
Se
achando muito sagaz
Mas
de dom bem reduzido
Enquanto
um vate contido
Simples
da cabeça ao pé
Faz
versos feito um Dedé
E
quem ouve nunca esquece
Que
um é porém não parece
Outro
parece e não é
Vê-se
um sujeito bem grosso
Bem
metido a ser machista
Mas
longe da nossa vista
É
viado até o osso
Enquanto
vê-se outro moço
Gentil
que não botam fé
Mas
que quando vê mulher
Ele
é quem mais comparece
Que
um é porém não parece
Outro
parece e não é
Antes
de julgar alguém
Conheça
bem a pessoa
Pois
nem sempre gente boa
Boa
aparência mantém
E o
preconceito é o trem
Que
leva o homem de ré
Não
fale qualquer Zé
Se
você não o conhece
Que
um é porém não parece
Outro
parece e não é.
O Poeta Chico Arruda declamou na Cantilena da Ingazeira a poesia de Otávio Maia:
Poesia de Otávio Maia
O
ministro da nossa agricultura
Deveria
olhar mais o lavrador
É
preciso que dê mais cobertura
À
nosso humilde agricultor
Esse
bravo guerreiro sem medalha
Que
não tem vaidade só trabalha
Para
ter seu futuro garantido
O
lazer que conhece é o roçado
Mas
é sempre um herói injustiçado
Que
não tem seu valor reconhecido.
Confiando
em Deus prepara a terra
Para
melhor plantar os cereais
Sua
luta constante é uma guerra
Sem
apoio das classes sindicais
Alguns
deles que o banco financia
Tem
que por o que tem na garantia
Tudo
feito com muita segurança
O
direito lhe é sempre negado
Se
ele fosse um ladrão engravatado
Lhe
dariam com toda confiança
A
família não conta regalias
Para
eles só há dificuldades
Mas
sem eles doutor o que seria
Desse
povo que mora na cidade
D’onde
vem essa roupa que vestimos
O
arroz, o feijão que consumimos.
A
manteiga, a farinha e o cuscuz.
No
mercado, nas lojas e nas feiras.
Quase
tudo que tem prateleira
É o
homem do campo que produz.
Parabéns
ao homem da lavoura
Esse
bravo guerreiro sem fuzil
Essa
gente humilde e bem feitora
Que
garante a grandeza do Brasil
Parabéns
ao povo heroico e bravo
Que
resiste até mesmo sendo escravo
Nem
que seja esquecido e relevado
Vai
a luta e não mostra pessimismo
Pois
se for pra votar em heroísmo
O
meu voto é no homem do roçado.
segunda-feira, 10 de junho de 2013
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