terça-feira, 12 de maio de 2009

O poeta Braulio Tavares numa poesia bem escrota:



Braulio Tavares:

A buceta da minha amada
tem pêlos barrocos,
lúdicos, profanos.
É faminta
como o polígono-das-secas
e cheia de ritmos
como o recôncavo-baiano.

A buceta da minha amada
me aperta dentro, de um tal jeito
que quase me morde;
e só não é mais cabeluda
do que as coisas que ela geme
quando a gente fode.

Nenhum comentário:

Postar um comentário