quarta-feira, 6 de maio de 2009

O poeta João Batista Siqueira (Cancão) disse:




Cancão

O sol, em nesgas vermelhas
Vai atravessando o mangue
Aquelas rubras centelhas
Parecem feitas de sangue
E o celeste vulcão
Numa santa erupção
Na montanha ainda arde
Seus derradeiros lampejos
São eles restos dos beijos
Enfraquecidos da tarde

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