domingo, 27 de setembro de 2009

O poeta Thiago Sarafim inspirado num clube de futebol disse:



SOU SÃO PAULINO ATÉ MORRER.

Téns a melhor torcida,
téns a fama de vencedor,
a alegria do torcedor,
sai da garganta entorpecida,
quando termina a partida,
alegras o meu coração,
aumenta minha emoção,
e o meu prazer febril,
és o melhor do brasil,
são paulo és minha paixão.

Sou um simples tricolor,
que não para de vibrar,
que não para de cantar,
que demostra seu amor,
e que grita com fervor,
que nunca fica de mal,
sou um torcedor leal,
que só desfruta alegria,
que diz no seu dia-a-dia,
eu sou dragão da real.

Maior campeão brasileiro,
dono de três libertadores,
empurrado pelos torcedores,
com seu estilo guerreiro,
seu maestro: é o goleiro,
sua profissão: é defender,
mas um gol sabe fazer,
como poucos fazem na frente,
meu grito é independente,
sou são paulino até morrer.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

O poeta João Paraibano numa cantoria glosou:



Canta o galo anunciando
O raiar do novo dia

O sol surge no nascente
o camponês sai pra roça
a porca grávida se coça
nos tijolos do batente
junta mulambo no dente
faz uma cama e dá cria
sem precisar cirurgia
nem parteira tucaiando
canta o galo anunciando
o raiar do novo dia

O poeta Sebastião Dias muito inspirado disse:



A cigarra é quem canta sufocada
No calor da quentura do verão

Foi a seca perversa e traiçoeira
Que matou o cápim na luz do sol
E até mesmo o pequeno Rouchinol
foi embora da brecha da biqueira
o nhanbú desprezou a capoeira
o cassote fugiu do caçimbão
e João-de-Barro parou a construção
na metade da casa levantada
a cigarra é quem canta sufocada
no calor da quentura do verão