quarta-feira, 2 de setembro de 2009
O poeta Sebastião Dias muito inspirado disse:
A cigarra é quem canta sufocada
No calor da quentura do verão
Foi a seca perversa e traiçoeira
Que matou o cápim na luz do sol
E até mesmo o pequeno Rouchinol
foi embora da brecha da biqueira
o nhanbú desprezou a capoeira
o cassote fugiu do caçimbão
e João-de-Barro parou a construção
na metade da casa levantada
a cigarra é quem canta sufocada
no calor da quentura do verão
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